Em declarações no episódio especial da série “Ironias do Destino”, com o título “2022 – 40 anos disto”, gravado na garagem do Dragão, Pinto da Costa lembrou o dia da tomada de posse, disse que quem corre por gosto não cansa e falou da importância de ter as pessoas certas a seu lado.
“Lembro-me perfeitamente do dia [da tomada de posse], o que senti, as preocupações que tinha, o receio de não corresponder àquele entusiasmo. Mas se me dissesse que 40 anos depois eu ainda seria o presidente, diria que as pessoas estavam malucas. Agora digo que fui eu o maluco”, brincou.
Sobre se é o grande obreiro da instituição FC Porto: “Não, o FC Porto nasceu em 1893 e a partir daí teve sempre o mesmo nome, a continuidade de uma história de sucesso. Costumo dizer que o clube está numa corrida de estafetas sem fim, que teve início em 28 de setembro de 1893. Cabe aos presidentes levar o testemunho para entregar a quem lhe vai suceder”.
“Quem corre por gosto não cansa, gosto do FC Porto, gosto de servir o FC Porto, nesse aspeto não estou cansado. Mas sei que um dia vou entregar [o testemunho] com todo o gosto a alguém que vai continuar a corrida”, admitiu.
“Ajudei e consegui ter gente comigo que pôde concretizar tudo o que sonhei. Ninguém faz nada sozinho, não há super homens, quem pensar que faz tudo sozinho está tramado. Sempre tive a felicidade de ter pessoas que acompanharam os meus sonhos, poderei ter falhado em algumas escolhas, mas estou feliz por, em 40 anos, ter escolhido as pessoas certas para concretizar os meus sonhos”, disse ainda o líder do FC Porto.