Em declarações à revista “Dragões” deste mês, Pinto da Costa falou dos jogadores que lhe custou mais ver sair do FC Porto.
“Houve dois que me custaram particularmente. Um foi o Vítor Baía, porque ele estava no auge e eu tinha consciência de que ia acontecer o que aconteceu, que íamos passar duas épocas a experimentar guarda-redes”, começou por dizer.
“Outro foi o João Moutinho. Na altura, o Jorge Mendes tinha negociado a saída dele para o Everton e eu achava que ele era um elemento muito importante. Disse-lhe: “Olha, eu não quero que tu saias, compreendo que não temos possibilidades de acompanhar essa proposta e tu tens esse direito de sair, mas gostava que tu não saísses, porque amanhã vou ser operado ao coração. Gostava muito que tu estivesses cá quando eu acordar.” Havia pessoas que diziam que eu ia de vela. A questão ficou encerrada ali. “Presidente, acabou!”, respondeu-me ele. “Vá ser operado tranquilamente porque eu não saio por dinheiro nenhum”. E ficou cá mais um ano [em 2013/14 mudou-se para o Mónaco]”.
O melhor jogador que viu no FC Porto: “É subjetivo, depende do conceito de cada um. Se calhar, nem se pode dizer que o Madjer foi o melhor. O que se pode dizer, sem medo de ser desmentido, é que o mais completo era o Madjer, porque ele jogava com o pé direito como jogava com o pé esquerdo, marcava livres com um ou outro pé, era agressivo, rápido e jogava bem de cabeça, tinha um drible fantástico, não tinha defeitos…”.