Em declarações à revista “Dragões” deste mês, publicada hoje, Pinto da Costa falou da comparação entre Sérgio Conceição e José Maria Pedroto, do perfil ideal para se treinar o FC Porto e dos treinadores que não conseguiu contratar.
“Creio que não se pode comparar ninguém, acho que até é negativo, especialmente quando se quer fazer comparações com alguém que foi muito especial. Mas, conhecendo o Pedroto como conheci os meus irmãos e como creio que conheço o Sérgio como os meus irmãos, acho que são os que têm características mais parecidas, mesmo sendo diferentes. Um e outro viviam ou vivem o futebol 24 horas por dia. Nisso acho que o Sérgio é o treinador mais parecido e mais obcecado por ganhar. É também o que convive pior com a derrota, tal como o Pedroto. Na forma como convive com os jogadores, o Sérgio também é o mais parecido”, começou por dizer, antes de traçar o perfil ideal de um técnico portista.
“Tem de ser obcecado por ganhar e tem de ficar ‘morto’, entre comas, se perder, porque assim fará sempre tudo para ganhar para não estar na situação, entre comas, de ‘morto’”, disse.
Os dois treinadores que lhe fugiram: “Consegui contratar todos os treinadores que quis, exceto dois, o Wenger e o Mircea Lucescu”.