Fernando Andrade marcou presença no programa “Azul Porto”, do “Porto Canal”, e recordou a passagem pela Arábia Saudita, onde sofreu uma grave lesão.
Saí dia 7 e voltei da Arábia dia 16… Treinei dia 8, 9 e 10, que foi o da concentração, e dia 11 é o primeiro jogo do campeonato pelo Al-Fayha. Aos 28″, sofro a lesão”, contou ao programa “Azul Porto”, do “Porto Canal”.
“Tinha muito sangue, o joelho estava inchado e sabia que era grave, mas o fisioterapeuta árabe, que me estava a fazer alguns testes com a mão, disse que não era grave. Fiquei mais tranquilo, mas dois dias depois fui ter com o médico. Tinha de ir a Riade fazer a ressonância, mas antes o médico fez-me o teste da gaveta com as mãos e disse logo que havia 95% de possibilidade de ser o ligamento cruzado. A ressonância confirmou. Pedi ao clube para me deixar vir para Portugal e disseram que sim, que me iam ajudar no tratamento. Vim e tiraram-me logo do grupo do WhatsApp. Nunca mais responderam, abandonaram tudo. Não foram nada corretos”, disse, visivelmente magoado.
“Fui operado pelo doutor Noronha e fiz tratamento no FC Porto até ser reintegrado. Estava em horários diferentes do grupo, chegava ao meio-dia ou então antes do treino, às 7h30, e ia embora quando começavam. Foram seis meses assim. Agora, sinto-me bem. Aguentei 82 minutos [com o Estrela da Amadora]”, disse, lembrando o regresso à competição, pela equipa B portista.
“Sei do meu potencial e se tiver uma oportunidade quero ser campeão também. Nem que sejam 30 segundos. Quero entrar para chutar uma bandeirola e receber a medalha”, atirou.