Depois da goleada frente ao Tondela, Conceição disse que, no primeiro tempo, a equipa não fez o que o jogo pediu.
“Na antevisão disse que as equipas que precisam de pontos e que estão em situações difíceis, organizam-se bem e dificultam a vida aos adversários. Verificou-se isso na primeira parte. O Tondela apresentou-se em 5-3-2 com oito jogadores no corredor central, basculou de forma forte e rápida. Com muita gente por dentro não fomos inteligentes em descobrir o espaço”, começou por analisar na sala de imprensa do Dragão.
“O lance do penálti é um exemplo do que foi trabalhado e pedido aos jogadores. Houve circulação à largura e encontrámos o espaço para situações de cruzamento e de entrar na organização do Tondela”, acrescentou.
Em relação à analise da primeira parte, o técnico disse que a equipa teve “duas ou três ocasiões de golo até ao penálti, mesmo não estando a fazer um jogo fantástico. Pareceu-me que os jogadores estavam a jogar na sua zona de conforto e não estavam a fazer o que o jogo pedia. Retificámos ao intervalo e entrámos bem na segunda parte. Com a expulsão e a entrada dos reforços que vieram do banco, tivemos oportunidade para explorar mais o que já estava identificado. Sabíamos que se fossemos a equipa que somos habitualmente, os golos iriam surgir”.
“Entrada do Fábio Vieira? Precisava de gente que não ficasse colada à linha defensiva do Tondela. Com bola, o Fábio sai muito desse espaço e cria superioridade noutras zonas. Depois consegue receber de frente e definir tão bem como sabe. Foi com esse pensamento que coloquei o Fábio nessa posição [junto a Taremi]”, finalizou Conceição.