Na antevisão ao jogo frente ao Paços de Ferreira, Sérgio Conceição deu uma aula teórica de futebol e de como o FC Porto se apresenta.
“Depende como olhamos para o futebol. Para mim o futebol é vistoso e fabuloso quando o guarda-redes com um passe consegue isolar o avançado, mas isso é para mim. Se gosto que na primeira fase de construção haja quatro passes, na segunda mais uns cinco e com trocas posicionais e que se consiga ludibriar o adversário de forma ligada e apoiada? Também gosto”, começou por dizer.
“Depende das características dos jogadores que tenho à disposição. Já jogámos em 3-4-3, transformávamos em 5-4-1, em 4-4-2, em que os alas não eram alas, os avançados não eram avançados. Dentro do que temos à disposição temos duas ou três variantes para não dar referências ao adversário na organização defensiva, desmontar o processo defensivo do adversário e estar muito forte quando não temos a bola”, acrescentou, antes de dar exemplos.
“O Vitinha não é um Danilo, por exemplo. O Matheus aproxima-se do Herrera… Os médios têm características diferentes, os avançados também. O Evanilson e o Mehdi Taremi são refinados, Tiquinho e Marega eram diferentes. Tinha de provocar algo no jogo que tirasse o melhor do Tiquinho e o melhor do Marega. Neste momento, tiro o melhor do Evanilson e do Vitinha, é o trabalho dos treinadores. Sempre com o pensamento de ganhar, que é o mais importante”, assegurou.
Conceição assumiu que a equipa ficou “menos forte” com as saídas de Sérgio Oliveira, Corona e Luis Díaz, mas vincou que continua a ”lutar pelas vitórias”.