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“Como ele estava sempre sério, colocávamos muito a tocar a música «Tristezza»”

O “amigo Conceição” (inspirado num famoso tempo de Benito de Paula, cantado várias vezes pelos adeptos na “Curva Nord”, entre 1998 e 2000) volta Quinta-feira ao Olímpico de Roma para enfrentar o emblema italiano pelo qual se apaixonou.

Mesmo tendo passado pelo Parma e Inter, a ligação de Sérgio Conceição à Lazio foi a mais especial. O actual técnico do FC Porto conquistou o coração dos laziale, com um tento logo na estreia, diante da Juventus, que ofereu a Supertaça italiana de 1998 aos romanos.

No entanto, das temporadas de Sérgio na capital do “país da bota” não se recordam somente fintas, cruzamentos, golos ou troféus conquistados.

Conceição é relembrado (em entrevista ao jornal “O Jogo”) por Pancaro, antigo colega na equipa transalpina, como alguém “com grande personalidade e muito inteligente”. Referindo também que, nessas épocas, o português já exibia traços da seriedade que incute nos seus futebolistas, para que abordem o trabalho com seriedade.

Essa personalidade de Conceição motivava algumas brincadeiras de balneário. “Como ele estava sempre sério, colocávamos muito a tocar a música «Tristezza», da Ornella Vanoni. Fazíamos muito isso em dias de jogos para brincar com ele”, recorda também o antigo colega Paolo Negro, ao supracitado jornal. Escolhendo o episódio mais caricato que viveu com o ex-companheiro, detalhou: “Quando vencemos o “Scudetto”, fomos todos ao barbeiro para pintar o cabelo. O Sérgio não queria fazer isso com o dele, mas no final lá acabámos por conseguir convencê-lo”.