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“Penso que não era necessário sofrer tanto”

No final da partida na Amoreira, Conceição analisou a má primeira parte, a óptima reação e o abraço ao filho Francisco.

“Resultado justo, mas contra uma equipa muito bem trabalhada, muito bem organizada, uma equipa agressiva no seu processo defensivo, sempre a condicionar a nossa dinâmica, apesar de eu pensar que na primeira parte podíamos ter feito mais. Entrámos não tão ligados ao jogo como devia acontecer, sabíamos da qualidade na equipa do Estoril, penso que podíamos e devíamos ter feito mais na primeira parte. O resultado ao fim dos 45 minutos era justo para o Estoril”, admitiu o técnico.

“Na segunda parte, fomos a equipa que normalmente somos. Não sei se esta pausa, se este tempo sem jogar, de festas, condicionou um bocadinho, durante a semana não vi isso. Na segunda parte, fomos a equipa que normalmente somos, muito agressiva, a proporcionar muito pouco ao adversário com bola, a criarmos muitas situações no último terço e naturalmente a chegarmos aos golos. Penso que o resultado é justo, contra uma boa equipa. Valeu a persistência e o acreditar dos meus jogadores. Penso que não era necessário sofrer tanto se fôssemos iguais a nós próprios, principalmente na primeira parte. Mas há jogos assim, para o público e para a beleza do jogo… quem assistiu aqui e em casa, assistiu a um grandíssimo jogo”, disse ainda, antes de falar do filho Francisco.

“O Francisco fez o trabalho dele, fez o golo que deu a vitória, noutras situações foram outros jogadores. O abraço sentido dou ao Francisco e dou aos jogadores quando, principalmente, eles se dedicam ao jogo, com ambição e determinação de ganhar grande. Queremos ganhar sempre, não se ganha sempre, mas quando estão os ingredientes, eles sabem que o treinador dá esse mérito”, limitou-se a dizer.