No dia em que as contas do FC Porto foram apresentadas com um saldo positivo de 33 milhões de euros, Pinto da Costa abordou também as saídas a custo zero.
Pinto da Costa não se mostrou insatisfeito com as saídas a custo zero que ocorreram no mercado. Aliás, justificou-as como sendo uma viragem no futebol, como é possível ler-se nas declarações transcritas pelo jornal “O Jogo”:
“O futebol, como tudo, evoluiu e muito. Há meia dúzia de anos o Messi sair do Barcelona a custo zero era impensável. É uma evolução. Isto só tem grande relevância porque duas televisões especializadas no Futebol Clube do Porto estão preocupadas com jogadores que saem a custo zero. Mas é um falso problema. Quando se contrata um jogador é essencial que o jogador dê rendimento no tempo do seu contrato. Depois, se tivermos lucro na sua saída, melhor. Agora, se um jogador acabar o contrato e pede três milhões, que equivale a 6, não renova, porque o clube não pode renovar com um jogador que peça seis milhões, como foi o caso do Herrera. Não pode. Primeiro ia tirar palco e assunto às televisões; segundo, não podia pagar esses vencimentos, caso contrário qualquer um que terminasse o contrato tinha de pagar seis milhões. É uma mudança de filosofia. O Eng. Luís Gonçalves e Vítor Baía estão atentos”.
