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“Um Conto de Dois Pinheiros” – Do Porto com Amor

 
Já está. Falhámos onde e quando não podíamos. De quem é a culpa? Dos dois pinheiros, evidentemente – e esta é a sua história.
 
O primeiro pinheiro é belga e chama-se Depoitre. A contratação cirúrgica de Pinto da Costa ao seu bom amigo D'Onófrio para atacar o play-off da Champions e que afinal não podia jogar mas era um trunfo importante para o restante da época. Era, mas já (ou ainda) não é.
 
Empatado a zero a 16 minutos do final de um jogo onde apenas a vitória era admissível, o nosso flip-treinador achou por bem estourar as duas últimas substituições de uma vez só, dando-se ao luxo de não recorrer a um avançado centro de um metro e noventa e um de altura como último recurso para desbloquear um jogo perfeitamente encravado. É de génio, só pode, porque um idiota simplório como eu é incapaz de compreender a ciência por detrás desse golpe de asa – ainda mais quando um dos que entrou foi Rúben Neves, um médio de pouco pendor ofensivo (nada contra o jogador, obviamente, que mais uma vez foi também ele vítima de más decisões técnicas).

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(textos do Blog “Do Porto com Amor”)