Futebol

Nuno e “um FC Porto forte e determinado em Chaves”

Treinador dos Dragões falou de uma “deslocação difícil” na 31.ª jornada do campeonato (sábado, 20h30)

A 31.ª jornada da Liga NOS vai levar o FC Porto até Trás-os-Montes, onde defronta o Desportivo de Chaves, este sábado (20h30, SportTV1). Na antevisão da partida frente aos flavienses, Nuno Espírito Santo reconheceu que os Dragões terão pela frente “uma equipa difícil” e que ocupa o oitavo lugar à entrada para esta ronda, pelo que é essencial os azuis e brancos serem “competitivos e determinados desde o primeiro minuto”, juntando-lhe “uma intensidade forte ao longo de todo o jogo”. A quatro jornadas do fim do campeonato, o FC Porto segue a três pontos do primeiro lugar, mas a equipa vai “lutar até ao fim pelo título”.

Conscientes do momento e das dificuldades
“Sabemos que vai ser uma deslocação difícil, frente a uma equipa difícil, mas, acima de tudo, estamos focados, preparados e conscientes do momento. Sabemos que esta é uma jornada determinante na nossa luta, que será até ao fim. Vamos jogar no limite das nossas forças para conseguirmos aquilo que desejamos.”

Lesões e castigos
“São situações do nosso dia-a-dia que temos de ultrapassar. O Corona já trabalha com normalidade desde hoje e o Danilo todos vimos como estava, é algo doloroso e que o impede de participar no trabalho da equipa, pelo que ainda é uma dúvida. Em relação ao Brahimi, todos esperamos uma resposta, mas a equipa está preparada para todas as circunstâncias. Todos os jogadores trabalham muito e dão garantias de um FC Porto forte e determinado em Chaves.”

Competitividade, determinação e intensidade
“Temos que ser muito competitivos e determinados desde o primeiro minuto, mantendo uma intensidade forte ao longo de todo o jogo. Cada bola é importante. Independentemente das circunstâncias ao longo do ano, no qual já passámos por momentos difíceis, a equipa sempre soube manter o rumo e encontrar a melhor solução para ultrapassar as dificuldades. Essa característica deixa-me feliz e confiante para as jornadas que faltam. É importante mantermos a nossa consistência defensiva, sermos competitivos e marcarmos golos, nunca perdendo o rumo, a união e a solidariedade.”

Olhar para dentro
“Sempre fomos capazes de nos isolarmos do que nos rodeia. Tivemos percalços, falhámos em alguns momentos e noutros fomos penalizados. Temos de enfrentar a realidade, mas o importante é olhar para dentro, não para a frente ou para trás. Olhar para dentro é fundamental para o que resta jogar.”

As arbitragens
“Ao longo do ano fomos mantendo uma postura de paciência, esperando que as coisas corressem melhor ou que fossem mais justas. Em alguns momentos fomos mais críticos com as injustiças, mas eu digo sempre o que sinto, e sempre em defesa dos meus jogadores. É difícil explicar-lhes os erros de que são vítimas. Há medo de favorecimento ao FC Porto? Não pode haver. Se o lance é claro, tem de ser assinalado. Só pedimos justiça, nada mais. O jogador do FC Porto comprometeu-se desde o primeiro dia a lutar até ao fim pelo título de campeão nacional. Estamos numa luta em que queremos estar e, se possível, para a vencer. O que temos visto enquanto clube é uma equipa capaz de competir até ao fim. A onda azul que se criou é sincera, pois o adepto portista revê-se no trabalho dos jogadores. Estamos na luta e vamos competir até ao fim.”

Pensar no presente sem medo do futuro
“Ter medo de não voltar a ganhar é um medo que condiciona. Vemos o futuro, as expectativas criadas e acabamos por esquecer o momento, o presente. Isso é algo que tem de ser enfrentado. Neste jogo temos de conquistar os três pontos e prosseguir o nosso caminho passo a passo. Os jogadores trabalham muito bem, de forma determinada e aplicada, e nós, equipa técnica, temos de tirar o rendimento máximo das suas capacidades.”

(fonte fcporto.pt)