Terminou como começou (0-0) o jogo da 30.ª jornada, frente ao Feirense
Acabou sem golos o jogo da 30.ª jornada da Liga NOS entre o FC Porto e o Feirense, resultado que volta a complicar as ambições portistas de lutar pelo título. O ponto conseguido este domingo, no Estádio do Dragão, mantém os Dragões a três da liderança, agora com apenas quatro jornadas para jogar até ao final do campeonato.
Na partida desta noite foi preciso esperar 14 minutos para ver o primeiro lance de relativo perigo junto de uma das balizas, no caso, a do Feirense. Apareceu Soares, numa “bicicleta” que não levou a melhor direção, mas que teve o condão de acordar a equipa portista. Consciente de que era preciso fazer mais e melhor do que nos primeiros 20 minutos, os azuis e brancos lançaram-se em busca do objetivo principal: o golo.
E não faltaram ocasiões para o Dragão festejar. Contando com a cabeçada de Diogo Jota na ressaca de um cruzamento de Óliver mal resolvido por Vaná (19m), a cabeçada de Danilo em zona privilegiada após canto de Alex Telles (27m), um remate de Danilo em zona frontal que saiu ligeiramente por cima (41m), outro de Óliver que, não fosse acertar em Jean Sony, acabaria dentro das redes fogaceiras (44m), ou o toque de pé esquerdo de Soares que acertou nas redes laterais, de uma baliza deserta (45m) foram cinco, no total, as ocasiões para os Dragões saírem na frente para o intervalo. E são elas também o melhor espelho dos primeiros 45 minutos, que terminou com um teimoso nulo.
Por teimosia, ou não, não temos forma de o saber, a segunda parte começa com um lance que o árbitro Rui Costa decidiu ignorar. Tendo em conta a sua proximidade do lance, ignorar talvez seja o termo mais simpático de classificar uma decisão de um lance em que Otávio, que ao intervalo rendeu Óliver, é claramente desequilibrado por Jean Sony, numa jogada que tinha muito de promissora, mas que terminou com uma queda do 25 portista. O árbitro, a escassos metros da ação, conseguiu não ver o que todos viram.
E, posto isso, seguiu-se a toada, ainda mais acentuada, da primeira parte. Marcano (53m), Otávio (56m), desta vez sem mãos alheias, e Felipe foram traídos pela falta de pontaria, enquanto Rui Pedro, poucos minutos depois de ter entrado, esbarrou com o acerto do guardião Vaná Alves. No momento em que o jogo se desenrolva praticamente dentro dos últimos 30 metros defensivos do Feirense, o protagonismo voltou a Rui Costa. Não pelas decisões duvidosas e critérios díspares de algumas faltas apitadas a meio-campo (essas até podiamos dar de barato), mas porque o agarrão a Marcano aos 73 minutos, já em cima da pequena área, foi evidente demais para que ele ou outro dos três elementos da sua equipa não o vissem.
E daì, voltamos a Vaná Alves, ele que chamou a si as atenções, negando no mesmo minuto (82) o golo a Maxi e, de novo, a Rui Pedro. Era já a fase em que o coração jogava mais do que a cabeça… a mesma com que Maxi fez uma derradeira tentativa de desbloquear o empate que Vaná segurou definitivamente.
A próxima jornada reserva aos Dragões a primeira de duas deslocações consecutivas. Sábado, às 20h30, os azuis e brancos jogam no Municipal Manuel Branco Teixeira, frente ao Desportivo de Chaves, a partida da 31.ª jornada.
(fonte fcporto.pt)