Não fosse o castigo, Pepe estaria, nesta ronda do campeonato, a fazer uma merecida celebração em pleno relvado do nosso mágico Dragão. 20 anos passaram desde o dia em que um dos mais fenomenais defesas-centrais da história do futebol português, com uma longevidade e sucesso sem par. O capitão fez a sua estreia como profissional pelo Marítimo B, diante do Câmara de Lobos, na então II Divisão B.
No dia inicial destas duas décadas reluzentes, seria quase impossível prognosticar que o “centralão” jogaria nos “templos” mais ilustres do futebol mundial, que seria uma referência do FC Porto e Real Madrid, que jogaria na selecção nacional portuguesa (com títulos nacionais e internacionais de gigantesca importância).
Em palavras à “Polaris Sports”, órgão de comunicação da empresa faz a gestão da sua carreira, conta que aterrou em Portugal com destino ao Marítimo levando apenas “cinco euros no bolso” e o desejo de aparecer na televisão para encher de orgulho os pais.
Foi a 20 de janeiro de 2002 que se estreou, com 18 anos. Já era duríssimo nos duelos individuais, implacável na marcação dos adversários e revelava, apesar da “tenra idade”, traços de carácter que fazem dele, duas décadas depois, um exemplo para os colegas e um conquistador de troféus relevantes.