Actualidade internacional

Philipp

Tribuna Presidencial
25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
Biliões! E dos biliões europeus. Não dos americanos.

Vai lá assinar a petição para demolir o padrão dos descobrimentos, meter abaixo a estátua do camões e tirar os lusiadas do programa escolar.
500 anos de opressão e genocídio racial/cultural.
Foi o Chicão, o Nuno Melo ou o Ventura que te deu essa deixa.
 

Porto sentido

Bancada central
22 Julho 2018
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  • Campeão Nacional 19/20
  • Taça de Portugal 19/20
A América é um país de emigrantes... Mas o que estas estatísticas têm a ver com o meu comentário?
Que uma enormíssima proporção de migrantes continuam a sonhar em ter um futuro melhor nos EUA. Logo, pelo menos para eles, o sonho continua bem vivo.

E o sonho americano é precisamente isso, o sonho dos primeiros patriotas, o sonho das gerações de imigrantes de todas as partes do mundo que construíram os EUA, e o sonho dos emigrantes que ainda hoje optam em números avassaladores por procurar um futuro melhor nos EUA. Se o fazem, será certamente porque continuam a acreditar que lá é a terra das oportunidades.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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5,812
Porque o crime foi gravado. E mesmo assim o mais provável é tentar fazer a poeira assentar para depois os libertar. A policia dos EUA é uma escola de pratica do racismo. Nos últimos 100 anos milhões e milhões de policias deviam ter sido presos e não o foram. Esta é daquelas coisas que a direita gosta de negar.
Durante 100 anos os policias eram os Marshall nas cidades e executavam suspeitos ( como o contrário).
A polícia nos EUA existe e cresceu em paralelo com a génese do próprio país.

Quem não conhece a saga do Wyatt Earp?
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
6,672
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Nós somos muito hipócritas em acharmos o que os americanos devem.ser.ou fazer.
As comunidades que fizeram os EUA levaram a herança cultural da Europa e da Ásia.
Entre essa herança a xenofobia, racismo e segregação colocada em prática durante séculos nessas mesmas comunidades

Agora que essas heranças continuam bem vivas nos EUA, nós que vamos mais a frente no processo civilizacional achamos no direito de.os julgar.
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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2
  • Novembro/19
  • Deco
Esta cena de andarem a destruírem estátuas, e marcos histórico, está-me a fazer uma confusão do caraças.
Fosse só isso. Vivemos um período de estupidez colectiva. A destruição das estátuas é apenas uma pequeníssima parte, mesmo que representem algo negativo, apagar a história é o primeiro passo para que ela se possa voltar a repetir vão também destruir os todos os museus sobre o Holocausto?
Esta gente só está a complicar a vida às pessoas que realmente lutam pacificamente contra o racismo, se dermos uma breve vista de olhos percebemos que muitos dos que estão envolvidos nos motins, na destruição das estátuas, nas pichagens e pilhagens, são brancos, muitos de classe média que nunca passaram por dificuldades e não passam de putos mimados. São inúmeros os vídeos no meio disto de negros indignados com os brancos a partir montras e a pichar muros.
O problema é que isto ultrapassa o racismo, neste momento, o problema mais grave nos EUA não é o racismo, é a desigualdade de classes, os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos, a mobilidade social é extremamente baixa e a tensão é enorme. A morte do George Floyd numa sociedade com menos clivagens não ia ter a repercussão que teve. Numa sociedade com estas fortíssimas clivagens, com um tribalismo político exacerbado, fragmentada e violenta como a dos EUA, qualquer acontecimento deste tipo que afecte minorias, vai despoletar acontecimentos como os que estamos a presenciar e que ultrapassam largamente a luta anti-racista.
Os EUA têm um grave problema de racismo? Têm. Têm um problema de brutalidade policial? Têm. As manifestações anti-racistas após a morte de George Floyd têm toda a legitimidade e foram extremamente necessárias? Absolutamente. O problema é que no meio disto tudo temos os aproveitadores. Anarquistas que procuram apenas semear o caos, pessoas ignorantes sem pensamento crítico que se deixam levar pelas massas, a instrumentalização das massas por parte da esquerda radical que luta por ideais absolutamente depravados e fascistas, querem igualdade de resultados em vez de igualdade de oportunidades, querem apagar a história, querem silenciar o pensamento crítico, querem acabar com a liberdade de expressão, enfim, e se tens uma opinião contrária és um fascista, racista, misógino, transfóbico, etc. Tudo isto faz com que a extrema direita também ganhe força e isto também explica o aparecimento de muitos movimentos que se alimentam disto, Trumps, Bolsonaros, Venturas, não apareceram por acaso. Vivemos num período de absoluta estupidez que se propaga de forma muito mais assustadora que o coronavírus. A esquerda radical quer acabar com a polícia, eu não tenho a menor dúvida que a brutalidade policial é um problema e que muitos negros nos EUA e não só, também muitos brancos e muitas outras etnias, têm medo da polícia, mas pergunto, qual é a lógica disto? Como é que muitas minorias vão viver sem terem a protecção da polícia? Para quem é que vão ligar quando houver um tiroteio numa escola, tão comum nos EUA? Isto seria um inferno para muita gente. Querem também acabar com a academia e retirar todos os fundos à ciência porque dizem que a ciência é racista, seria giro vivermos num mundo sem ciência, ou pelo menos num mundo em que a ciência seria uma subcultura manhosa underground só para alguns sortudos, pelo menos estas ideias parasíticas seriam propagadas com muito maior força isso não há dúvida. Infelizmente, nas redes sociais, muitas empresas do ramo científico já começaram a ceder a estes idiotas e temos pessoas a ser despedidas porque escreveram artigos científicos que ferem susceptibilidades, mesmo que os artigos sejam escritos com base em ciência verdadeira e sob o método científico. Outros andam a ser despedidos porque tweetaram e partilharam estes artigos. Começou a purga.

Só dar um exemplo de ontem, a JK Rowling, que escreveu os livros do Harry Potter, esteve envolvida numa "polémica" sobre pessoas transgénero e que até era amiga de algumas. Basicamente, ela dizia que que era uma estupidez algumas pessoas acreditarem que não existia sexo nem género. Apareceram uns quantos, incluindo pessoas influentes na cultura americana, que trabalham para políticos, um até que trabalha com a Elizabeth Warren, insultaram a JK Rowling do piorio, chamaram-lhe transfóbica, disseram que o sexo não existia, que era uma construção social, que os géneros masculinos e femininos não existiam, que as pessoas não binárias mereciam mais respeito, etc. Chamaram-lhe outros termos manhosos que eu nunca na minha vida tinha ouvido, como TERF, que ao que parece é uma feminista radical que odeia pessoas transgénero. Conclusão, a JK Rowling foi linchada publicamente por estes tipos e acabou a ser apoiada e defendida por várias pessoas transgénero; a ironia eheheheheheh. Este é o tipo de mundo insano em que vivemos, onde a verdade e a ciência estão a ser autenticamente atropeladas.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Fosse só isso. Vivemos um período de estupidez colectiva. A destruição das estátuas é apenas uma pequeníssima parte, mesmo que representem algo negativo, apagar a história é o primeiro passo para que ela se possa voltar a repetir vão também destruir os todos os museus sobre o Holocausto?
Esta gente só está a complicar a vida às pessoas que realmente lutam pacificamente contra o racismo, se dermos uma breve vista de olhos percebemos que muitos dos que estão envolvidos nos motins, na destruição das estátuas, nas pichagens e pilhagens, são brancos, muitos de classe média que nunca passaram por dificuldades e não passam de putos mimados. São inúmeros os vídeos no meio disto de negros indignados com os brancos a partir montras e a pichar muros.
O problema é que isto ultrapassa o racismo, neste momento, o problema mais grave nos EUA não é o racismo, é a desigualdade de classes, os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos, a mobilidade social é extremamente baixa e a tensão é enorme. A morte do George Floyd numa sociedade com menos clivagens não ia ter a repercussão que teve. Numa sociedade com estas fortíssimas clivagens, com um tribalismo político exacerbado, fragmentada e violenta como a dos EUA, qualquer acontecimento deste tipo que afecte minorias, vai despoletar acontecimentos como os que estamos a presenciar e que ultrapassam largamente a luta anti-racista.
Os EUA têm um grave problema de racismo? Têm. Têm um problema de brutalidade policial? Têm. As manifestações anti-racistas após a morte de George Floyd têm toda a legitimidade e foram extremamente necessárias? Absolutamente. O problema é que no meio disto tudo temos os aproveitadores. Anarquistas que procuram apenas semear o caos, pessoas ignorantes sem pensamento crítico que se deixam levar pelas massas, a instrumentalização das massas por parte da esquerda radical que luta por ideais absolutamente depravados e fascistas, querem igualdade de resultados em vez de igualdade de oportunidades, querem apagar a história, querem silenciar o pensamento crítico, querem acabar com a liberdade de expressão, enfim, e se tens uma opinião contrária és um fascista, racista, misógino, transfóbico, etc. Tudo isto faz com que a extrema direita também ganhe força e isto também explica o aparecimento de muitos movimentos que se alimentam disto, Trumps, Bolsonaros, Venturas, não apareceram por acaso. Vivemos num período de absoluta estupidez que se propaga de forma muito mais assustadora que o coronavírus. A esquerda radical quer acabar com a polícia, eu não tenho a menor dúvida que a brutalidade policial é um problema e que muitos negros nos EUA e não só, também muitos brancos e muitas outras etnias, têm medo da polícia, mas pergunto, qual é a lógica disto? Como é que muitas minorias vão viver sem terem a protecção da polícia? Para quem é que vão ligar quando houver um tiroteio numa escola, tão comum nos EUA? Isto seria um inferno para muita gente. Querem também acabar com a academia e retirar todos os fundos à ciência porque dizem que a ciência é racista, seria giro vivermos num mundo sem ciência, ou pelo menos num mundo em que a ciência seria uma subcultura manhosa underground só para alguns sortudos, pelo menos estas ideias parasíticas seriam propagadas com muito maior força isso não há dúvida. Infelizmente, nas redes sociais, muitas empresas do ramo científico já começaram a ceder a estes idiotas e temos pessoas a ser despedidas porque escreveram artigos científicos que ferem susceptibilidades, mesmo que os artigos sejam escritos com base em ciência verdadeira e sob o método científico. Outros andam a ser despedidos porque tweetaram e partilharam estes artigos. Começou a purga.

Só dar um exemplo de ontem, a JK Rowling, que escreveu os livros do Harry Potter, esteve envolvida numa "polémica" sobre pessoas transgénero e que até era amiga de algumas. Basicamente, ela dizia que que era uma estupidez algumas pessoas acreditarem que não existia sexo nem género. Apareceram uns quantos, incluindo pessoas influentes na cultura americana, que trabalham para políticos, um até que trabalha com a Elizabeth Warren, insultaram a JK Rowling do piorio, chamaram-lhe transfóbica, disseram que o sexo não existia, que era uma construção social, que os géneros masculinos e femininos não existiam, que as pessoas não binárias mereciam mais respeito, etc. Chamaram-lhe outros termos manhosos que eu nunca na minha vida tinha ouvido, como TERF, que ao que parece é uma feminista radical que odeia pessoas transgénero. Conclusão, a JK Rowling foi linchada publicamente por estes tipos e acabou a ser apoiada e defendida por várias pessoas transgénero; a ironia eheheheheheh. Este é o tipo de mundo insano em que vivemos, onde a verdade e a ciência estão a ser autenticamente atropeladas.
Aplausos para uma leitura clara lucida e desprovida de qualquer ideologia politica.

Só gostaria de acrescentar que resolver o problema dos EUA (e no Brasil)terá um grau de complexidade superior do que qualquer outro lado e exigirá esforços de todas as etnias.
Porque mais cedo ou mais tarde toda gente perceberá que estes levantamentos populares terão de terminar para abrir caminho à resolução permanente dos problemas endemicos da sociedade americana
 
Última edição:

Sakamoto

Tribuna Presidencial
25 Maio 2017
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  • Bobby Robson
  • Março/20
  • José Mourinho
  • Jardel
apagar a história é o primeiro passo para que ela se possa voltar a repetir
Claramente de acordo com todo o teu post e coloquei esta parte a bold porque me parece o mais importante. Todo o mundo tem uma história associada, mais feliz ou infeliz, mas todos esses acontecimentos fizeram parte da construção de cada país como nação e de cada civilização e das suas pessoas!

Que tempo esquisito este!
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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  • Deco
Aplausos para uma leitura clara lucida e desprovida de qualquer ideologia politica.

Só gostaria de acrescentar que resolver o problema dos EUA (e no Brasil)terá um grau de complexidade superior do que qualquer outro lado e exigirá esforços de todas as etnias.
Porque mais cedo ou mais tarde toda gente perceberá que estes levantamentos populares terão de terminar para abrir caminho à resolução permanente dos problemas endemicos da sociedade americana
O fundamental é que tenhamos a capacidade para discutir assuntos fracturantes e actualmente isso é cada vez mais difícil. Se tens uma opinião diferente és logo apelidado de fascista ou comunista, vivemos um período de tribalismo ideológico, "ou estás connosco em tudo ou és contra nós". Perdeu-se muito aquela capacidade de discutir um assunto, mesmo que discordemos fortemente, de fazê-lo expondo os nossos argumentos, de forma tranquila e no final vamos beber umas jolas, etc. Tempos absurdos.

São assuntos complexos, é verdade, e o facto de serem sociedades heterogéneas e com clivagens sociais brutais torna tudo ainda mais complicado.

Por muito que todos nós gostássemos de ter sociedades sem racismo, sem desigualdades, com equidade e igualdade de oportunidade para todos, isso não passa de uma utopia. O racismo não vai ser exterminado, mas podemos lutar contra o racismo através da educação, não vejo outra forma, não é a violência que nos vai levar onde quer que seja. Ainda ontem saiu um estudo bastante interessante sobre como os motins, pilhagens e a violência têm praticamente sempre o efeito oposto ao dos protestos, a eleição do Nixon é um exemplo disso e eu não tenho a menor dúvida que todo este clima só vai contribuir para dar mais uns votos ao Trump.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Os talibans fizeram o mesmo no Iraque e na Síria. Também são woke.
Os talibã são afegãos, não fizeram nada de relevante no Iraque, muito menos na Síria. Mais que os talibã, os Americanos tb tiveram um comportamento "exemplar" em Bagdad durante a invasão do Iraque.


Em relação às estátuas. Há um factor importante que se está a tentar esconder, que é o "distanciamento político" daquilo que representam. Destruir uma estátua do Cristóvão Colombo, vandalizar a do Padre António Vieira, são barbaridades. Destruir ou pedir a remoção de uma estátua de um símbolo da escravatura e da posterior segregação racial quando ainda existem pessoas que viveram nessa época ou descendentes que ainda tenham convivido com eles, é compreensível. E aqui incluo no mínimo dos mínimos Afro-americanos que viveram antes de 1965 e descendentes directos.

Olhar para as estátuas todas da mesma forma tb é desrespeitar a História.

Se ainda existissem por aí estátuas do Hitler, do Goebbels ou do Himmler, tb ninguém iria questionar a sua remoção? . Isto é aquilo que acontece quando o próprio país nunca fez uma catarse do seus "demónios", e o racismo é o maior que os Estados Unidos têm.

Pessoalmente e por uma questão de respeito pela História não defendo a remoção de nenhuma estátua, mas consigo compreender a motivação por trás da remoção e até da satirização de algumas (não da vandalização).

Outra coisa ainda, é as figuras Históricas, portuguesas por exemplo, nunca terem sido analizadas com o devido distanciamento. Não sabemos quantos indígenas foram mortos ou escravizados às mãos de portugueses ou representantes do estado português. Nunca fizemos uma espécie de livro negro da nossa colonização. Não como condenação mas como registo factual daquilo que foi a realidade.
 
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MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Esta cena de andarem a destruírem estátuas, e marcos histórico, está-me a fazer uma confusão do caraças.
Fica bem para mostrar nas redes sociais.


Fosse só isso. Vivemos um período de estupidez colectiva. A destruição das estátuas é apenas uma pequeníssima parte, mesmo que representem algo negativo, apagar a história é o primeiro passo para que ela se possa voltar a repetir vão também destruir os todos os museus sobre o Holocausto?
Esta gente só está a complicar a vida às pessoas que realmente lutam pacificamente contra o racismo, se dermos uma breve vista de olhos percebemos que muitos dos que estão envolvidos nos motins, na destruição das estátuas, nas pichagens e pilhagens, são brancos, muitos de classe média que nunca passaram por dificuldades e não passam de putos mimados. São inúmeros os vídeos no meio disto de negros indignados com os brancos a partir montras e a pichar muros.
O problema é que isto ultrapassa o racismo, neste momento, o problema mais grave nos EUA não é o racismo, é a desigualdade de classes, os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos, a mobilidade social é extremamente baixa e a tensão é enorme. A morte do George Floyd numa sociedade com menos clivagens não ia ter a repercussão que teve. Numa sociedade com estas fortíssimas clivagens, com um tribalismo político exacerbado, fragmentada e violenta como a dos EUA, qualquer acontecimento deste tipo que afecte minorias, vai despoletar acontecimentos como os que estamos a presenciar e que ultrapassam largamente a luta anti-racista.
Os EUA têm um grave problema de racismo? Têm. Têm um problema de brutalidade policial? Têm. As manifestações anti-racistas após a morte de George Floyd têm toda a legitimidade e foram extremamente necessárias? Absolutamente. O problema é que no meio disto tudo temos os aproveitadores. Anarquistas que procuram apenas semear o caos, pessoas ignorantes sem pensamento crítico que se deixam levar pelas massas, a instrumentalização das massas por parte da esquerda radical que luta por ideais absolutamente depravados e fascistas, querem igualdade de resultados em vez de igualdade de oportunidades, querem apagar a história, querem silenciar o pensamento crítico, querem acabar com a liberdade de expressão, enfim, e se tens uma opinião contrária és um fascista, racista, misógino, transfóbico, etc. Tudo isto faz com que a extrema direita também ganhe força e isto também explica o aparecimento de muitos movimentos que se alimentam disto, Trumps, Bolsonaros, Venturas, não apareceram por acaso. Vivemos num período de absoluta estupidez que se propaga de forma muito mais assustadora que o coronavírus. A esquerda radical quer acabar com a polícia, eu não tenho a menor dúvida que a brutalidade policial é um problema e que muitos negros nos EUA e não só, também muitos brancos e muitas outras etnias, têm medo da polícia, mas pergunto, qual é a lógica disto? Como é que muitas minorias vão viver sem terem a protecção da polícia? Para quem é que vão ligar quando houver um tiroteio numa escola, tão comum nos EUA? Isto seria um inferno para muita gente. Querem também acabar com a academia e retirar todos os fundos à ciência porque dizem que a ciência é racista, seria giro vivermos num mundo sem ciência, ou pelo menos num mundo em que a ciência seria uma subcultura manhosa underground só para alguns sortudos, pelo menos estas ideias parasíticas seriam propagadas com muito maior força isso não há dúvida. Infelizmente, nas redes sociais, muitas empresas do ramo científico já começaram a ceder a estes idiotas e temos pessoas a ser despedidas porque escreveram artigos científicos que ferem susceptibilidades, mesmo que os artigos sejam escritos com base em ciência verdadeira e sob o método científico. Outros andam a ser despedidos porque tweetaram e partilharam estes artigos. Começou a purga.

Só dar um exemplo de ontem, a JK Rowling, que escreveu os livros do Harry Potter, esteve envolvida numa "polémica" sobre pessoas transgénero e que até era amiga de algumas. Basicamente, ela dizia que que era uma estupidez algumas pessoas acreditarem que não existia sexo nem género. Apareceram uns quantos, incluindo pessoas influentes na cultura americana, que trabalham para políticos, um até que trabalha com a Elizabeth Warren, insultaram a JK Rowling do piorio, chamaram-lhe transfóbica, disseram que o sexo não existia, que era uma construção social, que os géneros masculinos e femininos não existiam, que as pessoas não binárias mereciam mais respeito, etc. Chamaram-lhe outros termos manhosos que eu nunca na minha vida tinha ouvido, como TERF, que ao que parece é uma feminista radical que odeia pessoas transgénero. Conclusão, a JK Rowling foi linchada publicamente por estes tipos e acabou a ser apoiada e defendida por várias pessoas transgénero; a ironia eheheheheheh. Este é o tipo de mundo insano em que vivemos, onde a verdade e a ciência estão a ser autenticamente atropeladas.
Tens o exemplo do Winston Churchill que irá acabar por sofrer o mesmo que vemos acontecer agora.
Outra personagem que se não se tiver em conta o enquadramento do tempo em que viveu será completamente destruído nestes novos tempos..
 
J

Jorge Pacino

Guest
Destroem estátuas mas até o chão que pisam está sujo. Que deitem fogo ao mundo, que sempre foi construído no meio da podridão.

Não há nada que legitime estes atos.
 
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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Abril/19
É só uma moda dos cancerosos das politicas identitárias, que ganham grande dimensão pelo facto de facebook twitter fazerem o seu negocio a volta da extrema esquerda e da censura no que se opõe a ela, e nos media tradicionais cada vez acontece tambem mais isso.

Depois esta malta como é obvio está muito sujeita a "acidentes" porque nunca lhes explicaram que não devem estar por baixo de uma estatua quando a querem derrubar, e lá vai um em coma para o hospital ocupar uma cama que podia ser precisa para o covid..



 
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Os talibã são afegãos, não fizeram nada de relevante no Iraque, muito menos na Síria. Mais que os talibã, os Americanos tb tiveram um comportamento "exemplar" em Bagdad durante a invasão do Iraque.


Em relação às estátuas. Há um factor importante que se está a tentar esconder, que é o "distanciamento político" daquilo que representam. Destruir uma estátua do Cristóvão Colombo, vandalizar a do Padre António Vieira, são barbaridades. Destruir ou pedir a remoção de uma estátua de um símbolo da escravatura e da posterior segregação racial quando ainda existem pessoas que viveram nessa época ou descendentes que ainda tenham convivido com eles, é compreensível. E aqui incluo no mínimo dos mínimos Afro-americanos que viveram antes de 1965 e descendentes directos.

Olhar para as estátuas todas da mesma forma tb é desrespeitar a História.

Se ainda existissem por aí estátuas do Hitler, do Goebbels ou do Himmler, tb ninguém iria questionar a sua remoção? . Isto é aquilo que acontece quando o próprio país nunca fez uma catarse do seus "demónios", e o racismo é o maior que os Estados Unidos têm.

Pessoalmente e por uma questão de respeito pela História não defendo a remoção de nenhuma estátua, mas consigo compreender a motivação por trás da remoção e até da satirização de algumas (não da vandalização).

Outra coisa ainda, é as figuras Históricas, portuguesas por exemplo, nunca terem sido analizadas com o devido distanciamento. Não sabemos quantos indígenas foram mortos ou escravizados às mãos de portugueses ou representantes do estado português. Nunca fizemos uma espécie de livro negro da nossa colonização. Não como condenação mas como registo factual daquilo que foi a realidade.
Tens razão... a urgência da piada levou-me a trocar os terroristas.

Foi o ISIS que andou a destruir estátuas no Iraque e na Siria. Os talibans "só" destruíram estátuas budistas na sua terra natal.

I stand corrected.
 
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